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Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro

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Médicos da família, ligados ao município do Rio de Janeiro, realizaram uma assembleia, nesta quarta-feira, 21 de maio, com o objetivo de pleitear melhores condições para a categoria e também para a assistência dos pacientes. O evento, que reuniu mais de 300 médicos, aconteceu no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Combate às Endemias e Saúde Preventiva no Estado do Rio de Janeiro (SintSaúdeRJ), situado na Praça Floriano, no Centro do Rio de Janeiro. O movimento contou com o apoio do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ) e do CREMERJ. A autarquia foi informada sobre a mobilização pelo Sinmed-RJ, reconheceu a importância da pauta e orientou que tudo fosse feito de forma planejada, com amplo debate junto aos gestores públicos e, principalmente, sem causar prejuízos ao atendimento.

Entre as reivindicações do grupo, estão: reajuste de salários para os médicos, contratação de recursos humanos e segurança para os profissionais que atuam nas unidades de saúde. Uniram-se ao movimento, também nesta quarta-feira, os médicos residentes. Segundo eles, o grupo sofre com o sucateamento nas unidades e enfrentam situações semelhantes nos seus locais de trabalho.

Antes da assembleia, os médicos da família e os residentes promoveram um ato público em frente ao prédio da prefeitura do Rio de Janeiro, na Cidade Nova, no Centro da capital. Para a realização dos atos, o grupo promoveu uma paralisação, seguindo todos os ritos necessários para a instituição de uma greve, como a garantia de atendimento para a população e o comunicado oficial ao CREMERJ e ao Sinmed-RJ. Em seguida, os participantes se reuniram em assembleia para os encaminhamentos.

No encontro, o grupo deliberou um novo ato no dia 11 de junho, com paralisação e assembleia; solicitação do dissídio de greve, que dá alguns direitos aos médicos que aderirem ao movimento, como o impedimento de demissões e de outros tipos de retaliação; chamamento para participação de outras categorias da área da saúde; suporte de assessoria jurídica aos participantes; apoio a um médico que foi demitido por aderir e divulgar as reivindicações do grupo; e pedido de reunião com a Comissão Nacional de Residência Médica (Coreme) e a Comissão Estadual de Residência Médica do Rio de Janeiro (Ceremerj), com a presença dos residentes, para falar sobre a adesão deles ao movimento.

CREMERJ se posiciona sobre a mobilização

O CREMERJ reitera seu apoio à reivindicação dos médicos da família, tendo em vista a importância da pauta tanto para os médicos do estado quanto para a população assistida. O Conselho ressalta que é essencial que os profissionais recebam honorários compatíveis com as atividades, bem como é indispensável que os locais de trabalho sejam ambientes seguros e ofereçam estrutura adequada para a prática médica.

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