O movimento dos médicos da atenção primária da cidade do Rio de Janeiro teve continuidade, nesta quarta-feira, 11 de junho. A categoria realizou uma paralisação parcial e promoveu um ato público, em frente ao prédio da prefeitura do Rio. Eles reivindicam melhores condições de trabalho, contratação de recursos humanos e maior segurança para os profissionais que atuam nas unidades de saúde. Além disso, o grupo denuncia a falta de reajuste salarial há quatro anos.
O ato público, com paralisação parcial e realização de assembleia, deu-se após uma audiência de conciliação que aconteceu na última terça-feira, 10 de junho. Segundo a categoria, a prefeitura não demonstrou interesse em negociar as pautas de cunho econômico. Os médicos da família informaram que prosseguirão com o movimento, tendo em vista a legitimidade do mesmo.
Esta não é a primeira vez que a categoria realizou uma para paralisação parcial, com ato público. No dia 21 de maio, o grupo esteve também em frente ao prédio da prefeitura do Rio para expor à gestão pública as suas reivindicações. Em razão da ausência de negociações, os médicos da família decidiram dar seguimento à luta. A assembleia, promovida no dia 11 de junho, aconteceu no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Combate às Endemias e Saúde Preventiva no Estado do Rio de Janeiro (SintSaúdeRJ), situado na Praça Floriano, no Centro do Rio de Janeiro.
CREMERJ se posiciona sobre a mobilização
O CREMERJ reitera seu apoio à reivindicação dos médicos da família, tendo em vista a importância da pauta tanto para os médicos do estado quanto para a população assistida. O Conselho ressalta que é essencial que os profissionais recebam honorários compatíveis com as atividades, bem como é indispensável que os locais de trabalho sejam ambientes seguros e ofereçam estrutura adequada para a prática médica.